Escola de Referência de Ensino Médio Osa Santana

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Entrega do kit escolar

Entrega do kit escolar aos alunos da EREMPOSC - ESCOLA DE REFERÊNCIA PROFESSORA OSA SANTANA DE CARVALHO de Petrolina - Pernambuco.



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Palestra - Você é insubstituível



Posso não ser insubstituível, mas sou inalcançavel!



Conheça o Pedagogo João Victor Souza
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Como fazer a prevenção com adolescentes em relação às drogas?


Os pais hoje educam os filhos para que usem drogas na adolescência.

Esta é uma constatação pesada, mas você pode acompanhar a minha experiência clínica na educação para também constatar a afirmação acima.

Um filho quando é educado em casa para fazer o que tiver vontade e não fazer o que deve ser feito, por que não fazer o mesmo na rua? Quem for educado através de uma cidadania familiar, não lhe será difícil ser um bom cidadão.

Cidadão todo mundo é, porém nem todos desenvolvem a cidadania. Pois cidadania é exatamente pensar também em outras pessoas e não simplesmente satisfazer a sua própria vontade. Quem realiza as suas vontades não se incomodando com os seus pais nem irmãos vai se incomodar menos ainda com estranhos.

Cidadania é se incomodar com as pessoas que nem conhece para ajudá-las a viver melhor, para não lhes causar prejuízos, trabalhos, desgastes e preocupações desnecessárias. Cidadania é não usar drogas.

Assim, um filho para ser bem formado, para ser um cidadão ético, tem que receber uma educação que valorize a ética, que desenvolva a sua responsabilidade social.

Todos os seres vivos fazem o que tem vontade ou necessidade de fazer. Mas foram os seres humanos que desenvolveram a civilização graças à sua inteligência e o espírito de equipe para juntos enfrentarem as feras, sobreviver às catástrofes geológicas e climáticas, para terem filhos.

O espírito de equipe é defender mais o conjunto de pessoas que a própria pessoa fazer o que simplesmente o que tiver vontade de fazer. Um time de futebol, onde cada um dos jogadores faz o que tem vontade, não ganha o jogo. Se cada ser humano fizesse o que simplesmente gostasse de fazer, talvez não tivéssemos construído esta civilização.

Fazer a própria vontade significa:
- não respeitar autoridades nem regras do local onde se encontra;
- não cumprir com o que se prometeu;
- satisfazer as necessidades fisiológicas assim que as sentir;
- usar o que quiser, mesmo que não lhe pertença;
- validar tudo o que dê prazer e sem considerar se é bom ou ruim; etc.

A realização de um desses itens já mostra uma ação má educada. Se um filho tiver o costume de fazer pelo menos um destes hábitos, já estará sendo mal educado. Não estará com espírito de equipe com quem estiver convivendo.

Um filho mal educado em casa, não terá porque ser educado fora de casa.

A adolescência é um segundo parto. É um nascer da família para entrar na sociedade. É pertencer a um novo grupo social, a turma de iguais ou pares.

Longe dos seus pais, na sua turma, nada impede o filho de fazer o que tiver vontade em detrimento do que deveria ser feito. Jogar bola em vez de estudar. Beber em vez de se conter de beber já que vai dirigir. Usar drogas em vez de se preservar.

Atendi muitos usuários de maconha. A todos perguntei por que usam? Geralmente me respondem porque é bom!. Então pergunto por que é bom? e eles respondem porque é gostoso!.

Estas respostas mostram a falta de educação. Justificar ser bom por ser gostoso é uma mistura de critérios de sensação física com o que deve ou não ser feito.

As substâncias psiquicamente ativas são usadas como drogas porque elas provocam prazer. Mas nem tudo que dá prazer é bom. Assim como nem tudo que é bom dá prazer.

O que vicia é o prazer, pois o cérebro reptiliano (primitivo do ser humano) leva a pessoa a repetir o gesto que lhe deu prazer. É o mecanismo de ação do sistema de recompensa do cérebro.

Saciar uma necessidade fisiológica como comer, ter relações sexuais etc. estimula o cérebro a comer de novo, a transar de novo. As drogas também estimulam este mesmo sistema de recompensa.

O problema das drogas é que elas viciam mais que comer e transar, pois elas desenvolvem tolerância - doses cada vez maiores para se conseguir o mesmo efeito prazeroso, compulsão - necessidade de usar a droga outra vez e síndrome de abstinência - falta que a droga faz ao organismo de quem já esteja acostumado com os seus efeitos.

Quem usa drogas não respeita regras, atende mais a sua vontade - necessidade - de prazer e faz mal à sociedade e à sua família além de a si mesmo.

Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.
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As 7 lições para ensinar seu filho a usar o dinheiro


Lidar com o dinheiro é fundamental na vida moderna. Com ele pode-se conseguir saúde, alimentação, moradia, conforto, qualidade de vida, diversões, viagens, estudos, pesquisas, negócios, etc. O difícil é encontrar onde o dinheiro não seja importante.

Frases como "Sou pobre mas sou feliz" e "Dinheiro não compra felicidade" podem ser facilmente questionadas. Dinheiro não é tudo, mas a tudo ajuda.

O dinheiro é importante para todas as pessoas. Pode significar desde a sobrevivência para quem o tem de menos (caquéticos) até uma doença mórbida (podre de rico) para quem o tem demais. A grande questão é saber como lidar bem com ele. E isso não é nada fácil, principalmente porque "dinheiro não agüenta desaforo", isto é, perde quem não o respeita, como perdem os filhos nobres de pais ricos, como ganham os netos pobres que querem ficar ricos.

É quase impossível encontrar hoje algum adulto que nunca tenha tido um dinheiro em suas mãos. Uns poucos com muito dinheiro e muitos outros com tão pouco. Entre tanta matéria que passa pelas nossas mãos, o dinheiro talvez seja o que mais muda de mãos. Dá para calcular por quantas mãos já passou o dinheiro que hoje está nas suas?

Se o dinheiro nos é tão importante por que não nos ensinam desde criança a lidar com ele?

Aqui vão algumas dicas que dão base para uma boa educação financeira:

1. Não usar um dinheiro que não é seu, mesmo que esteja com você. Se o seu filho lhe pede dinheiro para lanche na escola, ele não deve comprar figurinhas. Poder ele tem porque tem o dinheiro em suas mãos, mas NÃO DEVE pois é destinado ao lanche. Ao comprar figurinhas, o filho pratica um desvio de verbas. O filho falhou na sua responsabilidade que o pai lhe confiou.

2. Quem gasta antes de receber (vales de mesadas, cheques pré-datados, pagamentos em parcelas com juros, etc.) além de receber menos do que espera, terá mais despesas que receitas. É prisioneiro financeiro da dívida

3. Recebeu? Pague tudo o que deve. O que sobrar é seu lucro. Você é dono da sua vida financeira. Tenha reservas suficientes para agüentar invernos porque estes são programáveis e não imprevistos;

4. Nunca compre sob impacto emocional (impulso). O que é visto como oportunidade ou barato, torna-se absurdamente caro se não for útil para você;

5. Nunca compre o que não couber no seu bolso ou planejamento financeiro. A vida é muito mais cara para quem deve do que quem tem suas finanças equilibradas;

6. Quem não arca com as responsabilidades financeiras, que nem sabe de onde lhe vem o dinheiro, que não se preocupa com o futuro nem com o custo da sua vida é príncipe, um herdeiro esperador. Lembre-se que existe um príncipe muito famoso que cresceu, casou, teve filhos, separou, casou outra vez e continua esperando ser rei. É bem capaz que faleça antes da rainha, então, "seria a rainha a receber a herança do príncipe?";

7. Com seu dinheiro em mãos você faz os melhores negócios para ter cada vez mais dinheiro com você, um sucessor empreendedor. Corrigindo o erro é que se aprende mas a sabedoria vem da prática de acertos.

Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.
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O que fazer quando os filhos "adolescem"?


Os humanos não nascem prontos como as tartarugas. Elas começam a sobreviver assim que nascem sem depender de nenhuma outra tartaruga. Saem dos ovos dentro da areia, saem do buraco e dirigem-se rapidamente para a água do mar. Crescem e voltam para onde nasceram para depositar os seus ovos.

Um humano não nasce pronto e precisa de mãe ou substituta que o alimente e o proteja. Para se tornar totalmente independente, como a tartaruga, vai levar de 20 a 30 anos.

Quando o homem ainda vivia da natureza, como praticamente todos os outros animais vivem até hoje, a maturidade sexual já permitia a sua independência. Bastava-lhe a força física, a inteligência e habilidade para transformar coisas em armas que ele podia ser considerado independente. Isso ocorria no final da adolescência.

O homem vive hoje em um mundo artificial que ele mesmo criou e desenvolveu. Agora para sobreviver é preciso ter competência profissional, para conseguir fazer dinheiro. Não o dinheiro moeda circulante, senão seria preso por ser falsário. Mas desenvolver alguma habilidade cujo resultado seja trocado por dinheiro. A isso o americano diz make money que significa fazer dinheiro.

Um humano hoje precisa se preparar para atingir independência financeira. O melhor caminho para se viver bem e integrado na sociedade é o estudo. No Brasil o salário médio recebido por quem não estudou é de R$ 683,00. Ganha o dobro quem tem o primeiro grau completo: R$ 1.336,00. Com 2º grau completo, praticamente 2,5 vezes mais: R$1.677,00. Com 3º grau completo, são 4,2 vezes mais: R$2.870,00. Um chefe de família com curso superior faz em 10 anos, o não estudado leva mais de 40 anos para fazer.

Mas para se formar em faculdade gasta-se bastante dinheiro (quase 400 mil reais) e muito tempo (20 anos para quem começou estudar aos 2 anos de idade e nunca repetiu). Quem sustenta o humano até ele concluir a faculdade? Seus pais.

A independência financeira é uma das dificuldades-facilidades do humano. A autonomia comportamental é uma outra história.

Desde os nossos ancestrais até hoje, o homem nasce do mesmo jeito: gravidez de 40 semanas ou 9 meses, depois passa pela infância e adolescência até chegar a ser adulto com quase 25 anos de idade. É um tempo para amadurecimento biopsicossocial.

Se a função dos pais é preparar os filhos para serem cidadãos éticos e de alta performance, é na adolescência que surgem os conflitos relacionais entre as duas gerações.

Ser bom pai de crianças não significa ser bom pai para adolescentes. Crianças carregam o sobrenome dos pais, adolescentes querem o próprio nome.

Adolescentes querem ser donos de suas vidas ainda sem estarem prontos, quando ainda precisam estudar e muitos deles não querem. Inclusive para sustentar os pais na velhice deles. Sem estudos os filhos não conseguiriam fazer dinheiro nem para eles, muito menos para sustentar os seus pais. Estes acabariam sendo levados para asilos públicos.

Adolescentes não aceitam imposições, portanto é preciso que combinações sejam feitas. Tudo passa a ser uma questão de encontrar o equilíbrio numa fase que os onipotentes juvenis querem chegar aos extremos.

Equilíbrio não é a média. Se pai e filho saem juntos e o filho rouba 2 celulares, na média houve o roubo de um celular por pessoa. Ou seja, o pai também roubou.

A combinação vale pelos resultados. Se for um bom aluno tem as vantagens que os pais podem lhe dar. Se for médio, os pais já têm que diminuir as vantagens. Se for mal, perde todas as vantagens. Não pode parar de estudar.

Quer trabalhar? Ótimo. Entre no mérito dos custos. Quanto custa o filho para a família? Se ele custa mil reais e vai ganhar 300, pode trabalhar, mas que entregue todo o salário para pagar o seu custo e ainda fica devendo 700 por mês. Além de perder benefícios, entregar dinheiro e ficar devendo só para não estudar? Não vale a pena. Mas valerá a pena se os pais afrouxarem, ficarem com pena, derem extras sem méritos.

Namoros, turma, drogas são questões fundamentais que podem também atrapalhar o futuro dos filhos, portanto outras negociações poderão ser feitas...

Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.
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Trabalho comunitário pode ser "punição" para alunos briguentos



"Os alunos estão mais interessados em brincar, brigar e se divertir muito mais do que em aprender... O que será do futuro profissional dos alunos que foram aprovados sistematicamente; com diplomas, mas sem conhecimentos... O professor em sala de aula está impotente perante os alunos que se sentem reforçados pelos seus próprios pais nas suas delinqüências. A direção da escola, muitas vezes, se omite, o que reforça as delinquências pela impunidade, pelo ditado "Cliente tem sempre razão"...

São trechos ditos por um professor que me abordou em local público, identificando-se como um admirador do meu trabalho, preocupado com o futuro dos seus alunos adolescentes.

Longe de querer caçar um bode expiatório, pois somos todos responsáveis pelo que acontece nas salas de aula, buscar uma solução é extremamente necessário. Mas enquanto ela não é encontrada, temos que tomar algumas medidas paliativas.

Um dos pontos a ser controlado e que está mais ao alcance direto dos professores é o da violência entre os alunos em sala de aula.

Os adolescentes em geral passam da irritação para a raiva e em seguida para o ódio numa velocidade e numa facilidade muito grandes. Isso porque o cérebro ainda não atingiu o seu amadurecimento suficiente para controlar e trabalhar estas sensações e emoções.

Por isso mesmo, eles são mais impulsivos, irritáveis, instáveis e agressivos que os adultos. É muito hormônio, principalmente testosterona, para pouco cérebro, o que provoca destemperos emocionais por qualquer estímulo.

Além da parte hormonal, existe a paciência curta, a voz engrossando, a força física aumentando e pés (chutes) e mãos (socos) sendo transformados em armas.

A irritação e a raiva fazem parte da sensação natural das pessoas, mas agressão física e ódio já são violências que devem ser combatidas.

Brigas corporais não devem ser permitidas em lugar nenhum, muito menos numa sala de aula. Mas se houver, é preciso que o professor peça aos colegas para ajudarem a terminar situação e, depois, deve encaminhar os briguentos a um procedimento escolar que poderia ser previamente combinado.

Não se deve buscar somente as causas originais da briga. A briga já é uma transgressão da ordem de uma sala da aula. Os pais dos briguentos devem ser chamados para que tomem providências educativas.

Trabalho comunitário para os briguentos
Assinem todos o compromisso de que, se os briguentos voltarem a brigar, seja com quem for, terão que fazer um trabalho comunitário que lide com as violências sociais. Onde e com quem fazer tal trabalho deve ser cobrado pela escola, sob pena de exclusão do aluno briguento.

O trabalho comunitário é uma conseqüência do ato de brigar para que o briguento aprenda a lidar com estas situações sem partir para a violência, que é sempre destrutiva.

Na família, as palavras e ações dos pais deveriam ser suficientes para coibir uma violência entre seus filhos. Na escola, se as palavras do corpo docente não forem suficientes, é preciso que ações consequenciais sejam determinadas para que a violência seja coibida.

Um professor não deve aceitar em sala de aula uma provocação de alunos para uma briga. O professor é um educador. Quando ele é agredido em sala de aula, o aluno está agredindo a escola e a educação. É preciso que a escola pratique as ações consequenciais e não o professor durante a sua aula.

Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.
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Valores e aprendizados não tiram férias



Os filhos não podem fazer nas férias o que não poderiam fazer em um final de semana, em uma viagem, em qualquer lugar, com qualquer pessoa, principalmente no que se referem aos valores, como respeitar o próximo e fazer-se respeitar por ele, cumprir as regras sociais e familiares, cuidar e preservar a saúde e a segurança, praticar a cidadania familiar etc.

O que tira férias são as frequências às aulas, com os seus conteúdos e deveres psicopedagógicos, juntamente com o relacionamento professor-aluno, e não o viver com qualidade e o constante aprendizado da vida para sermos pessoas de "alta performance".

Mesmo chocando uns, há outros pais que querem tirar férias dos filhos pequenos porque precisam descansar, descontrair, fazer uma viagem, dar um tempo na rotina profissional e até mesmo dos filhos que não lhes dão sossego. Adultos quando chegam aos lares querem paz, e, crianças, querem pais. Todavia, não seria de se estranhar se estes filhos quisessem "se ver livres" destes pais cansados e também tão cansativos.

Adultos há que se permitem fazer em viagens, na praia, no clube ou quando estão de passagem em algum lugar o que não fariam em casa: jogar papel na sala, atirar pela janela latas e garrafas de bebidas (cascas de frutas, sacos de papel) no seu próprio jardim, deixar banheiro sujo, cuspir no tapete, fazer as necessidades nos cantos dos quartos etc. Estes adultos não estão tirando férias da sua casa, mas dando férias à educação e à civilidade. Importantes valores devem acompanhar as pessoas como se fossem a própria alma estejam onde e com quem estiverem.
Estes pais estão financiando a falta de educação, o desrespeito ao próximo, a depredação e o uso pirata do seu mundo e a negligência com os deveres sociais aos seus filhos.

Portanto, é na convivência com os filhos que os pais mostram como se comportar civilizadamente em qualquer lugar. Reforço aqui a importância da prática doméstica da educação pela cidadania familiar: ninguém pode fazer em casa o que não poderá fazer fora de casa e todos devem praticar em casa o que deverão fazer na sociedade.

A cidadania familiar nunca tira férias. Mesmo que um filho esteja de férias, longe dos pais, ele não deve fazer o que aprendeu em casa que não pode fazer: experimentar drogas é um exemplo.


Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.
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A importância do perdão na nossa sociedade


"Perdoai-os, Senhor... Eles não sabem o que fazem...", disse Jesus, nos últimos e agonizantes momentos de sua vida! É um dos maiores perdões já ouvidos na história da humanidade.

Só iremos compreender a magnitude destas palavras e a grandeza de quem as proferiu quando lidarmos com os nossos sentimentos.

Em uma época em que reina o "não engulo sapos", o "bateu, levou", o "não levo desaforos para casa", é bom lembrarmos o quanto perpetuamos a cadeia de violência que tanto queremos combater. Raramente uma violência tem causa única. Ela é o resultado prático de inúmeras questões, geralmente envolvendo violências anteriores.

Uma guerra, uma concorrência desleal, um preconceito ou um fanatismo, um complexo de superioridade ou inferioridade, um amor não correspondido, uma ridicularização, uma esperança não realizada, uma confiança traída, uma sentimento indevido de posse, uma suscetibilidade ferida, uma desavença com o vizinho, uma briga entre irmãos, uma alteração psiquiátrica, um estado emocional abalado, uma inveja ou ambição destrutiva, uma diferença de opiniões entre os pais acerca dos próprios filhos, uma inconformidade com a separação conjugal etc. Tudo pode ser explicado por uma série de vertentes, cada uma contendo sua razão. Mas todas elas poderiam ser enormemente minimizadas se houvesse mais tolerância, generosidade e perdão.

Uma ação, voluntária ou não, depende não só de quem a faz, mas também de quem a recebe. Um mesmo gesto pode ser recebido com indiferença ou lisonja por um; ao mesmo tempo, outro ser humano pode se sentir ofendido e prejudicado. Estas duas diferentes recepções podem vir de uma mesma pessoa que esteja passando por diferentes momentos de vida. Como é praticamente impossível controlar as ações e reações das outras pessoas, fica claro o quanto cada um de nós teria de desenvolver a prática da tolerância, da generosidade e do perdão nas suas próprias ações e reações.

Mudança dentro de nós mesmos
Assim, se quisermos viver em um mundo melhor, comecemos por uma mudança dentro de nós mesmos. Vamos praticar a auto e "heterotolerância". Pessoas que cobram muito de si mesmas podem esperar que outras pessoas também sejam assim, e acabam sobrecarregadas com excesso de trabalho e falta de tempo para si. Elas praticam violência contra elas próprias e acabam indispostas com outras pessoas, que as frustram por não pensarem da mesma forma. Priorizar atividades e tempo é fundamental para se viver em paz e tolerar deslizes alheios. Violências podem surgir entre dois apressados no trânsito que acabam se atrasando mais quando se envolvem em acidentes.

Quem não prioriza tempo, atividade e relacionamentos, não está sendo generoso consigo próprio: esse indivíduo procura relevar falhas alheias enquanto suporta e pode se tornar violento quando explode, por não suportar mais. Uma das maneiras de ser generoso é usar a expressão "isso não é comigo" e seguir em frente quando outros cometem inadequações. Pode parecer egoísmo, mas muitas violências surgem quando o inocente reage e ambos acabam brigando porque não querem levar desaforo para casa.

O perdão pode ser um gesto de generosidade e saúde. Quem não perdoa, quem traz o espírito da vingança, da reação a qualquer custo, traz também dentro de si uma insana autoridade prepotente com alma carregada de agressividade. Fica cego quem olha somente as inadequações alheias, pois julga, condena e aplica a pena sem ouvir o que se passou com os outros.

Ser tolerante, generoso e perdoador - longe de ser passivo - é um gerador de almas límpidas que contagiam outras pessoas, desarmando-as da própria violência que carregavam dentro de si.

Meu amigo César Souza me apresentou ao jovem Denilson Shitako, que criou e lidera a Fábrica de Criatividade, no Capão Redondo, no local onde seu pai foi assassinado por ladrões. Denilson é um exemplo de tolerância, generosidade e perdão.


Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.
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Como incentivar os alunos a melhorar as notas?



Estudante com nota ruim no final do semestre é um clássico. Para os professores também não deve ser fácil.O que eles podem fazer? Incentivar os meninos a estudar? Redobrar a cobrança?

"Vai estudar, meu filho!" Talvez seja a frase que um filho mais ouve dos seus pais, em período letivo. Os pais falam em diversos tons de voz que significam desde ordem, pedido, súplica, advertência, castigo e/ou até mesmo um simples lembrete. Há até pais que, por não gostarem de ver o filho ocioso, "vagabundeando" ou "sem fazer nada", passam-lhe logo uma atividade que lembra mais um "vê se faz algo útil".

Esta frase carrega em média uma insatisfação dos pais com os estudos do filho, principalmente no seu desempenho escolar. Entretanto, a responsabilidade não é somente dos filhos. É também dos pais que não desenvolveram este hábito e dos professores que não sabem como estimular os alunos a estudarem.

Um dos erros é a deturpação do aprendizado que ocorre quando se manda estudar. O mais correto seria dizer: "Vai aprender, meu filho!". A escola perdeu o foco do seu objetivo mais importante: Ensinar. A ação complementar ao ensino é a aprendizagem e não simplesmente o estudo. Parece que o aprender fica implícito no verbo estudar. Podemos aprender sem estudar e podemos estudar sem aprender.

O problema fica maior quando se cobra um tempo de estudo. Ficar em posição de estudo um determinado tempo não significa estudar, pois um filho pode estudar de diversas maneiras e em qualquer tempo. Em sala de aula o aluno precisa ouvir atentamente o professor. Perder uma explicação é um prejuízo muito grande, pois o custo para se aprender sozinho é muito grande, e pagar professor particular para quem não presta atenção ativa na aula é sustentar a preguiça, a falta de educação.

Cabe ressaltar que um aluno masculino geralmente não consegue conversar com colega e prestar atenção ativa à explicação de um professor. São duas atividades que o cérebro masculino elege uma delas em detrimento da outra: ou fala ou escuta. Bem diferente da feminina, cujo cérebro consegue escutar e falar ao mesmo tempo. O mesmo acontece com um professor masculino que, quando está explicando, qualquer conversa entre os alunos o atrapalha. A professora absorve melhor estas conversas sem perder o rumo do que esteja falando.

Felizmente, a educação escolar está despertando para o grande problema que tem em suas mãos: um estudante frequenta a escola, mas não aprende, ele decora nas vésperas da prova. O foco das questões do exame vestibular para cursar as faculdades está mudando. O que é testado é se o aluno tem conhecimentos, sabe lidar com os pensamentos, elaborar uma resposta, pensar, raciocinar, desenvolver e interpretar textos, criar respostas a situações inusitadas etc.

Torna-se essencial aos pais e professores estimularem e avaliarem o aprendizado e não a decoreba. Uma das maneiras para esta avaliação é a produção independente de que o aluno teria que fazer após cada estudo.
Fica fácil para os pais pedirem aos filhos que façam um resumo diário do que estudaram, ou da aula que tiveram na escola. Um resumo que contenha um mínimo de 60 palavras do vocabulário próprio, numa média de 4 linhas, sem usar uma palavra do texto ou aula original de estudo. Parece pouco? Parece muito? É o suficiente para expressar qualquer idéia bem formada.

Os professores também poderiam pedir, no final de cada aula, o mesmo resumo feito com mínimo de 30 palavras próprias sem pesquisar o texto. Quase do tamanho de um texto de Twitter. Este resumo poderia valer nota. Cada professor recolheria os resumos e os redistribuiria aleatoriamente a outros alunos, de tal maneira que um resume e outro lê, qualifica (em ótimo, bom, fraco e sofrível) e entrega ao professor. A verificação que o professor faz é por amostra de alguns resumos. O professor poderia incluir esta atividade para ser feita durante a aula.


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Como os pais podem ajudar seus filhos vestibulandos


Atualmente um dos maiores incentivos para os alunos estudarem é o exame do vestibular.

No Brasil, uma pessoa que tenha o ensino médio completo tem uma fraca competência profissional, se comparada com o ensino superior. Do ponto de vista salarial, o que um trabalhador com ensino fundamental receberia em dez anos de trabalho, com ensino médio levaria 9 anos e 3 meses e ensino superior em 3 anos e 11 meses. Sem contar a qualidade de vida resultante daquele trabalhador que tiver maior graduação, por saber mais e melhor. Este poderia até receber em um único mês esta quantia toda e mais ainda... Ou seja, quem é que não gostaria de concluir um ensino superior?

Cerca de 38% dos empregos formais do Paraná em 2006 foram ocupados por trabalhadores com ensino médio completo. O salário desses trabalhadores chegou, em média, a R$ 529,39. Os dados são de um estudo realizado pela Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social, divulgados em 12 de outubro 10. Os trabalhadores com 8ª série completa receberam, em média, R$ 495,05 no ano passado, ocupando 18,1% dos empregos formais do Estado. Os contratados que tinham ensino superior completo receberam, em média, R$ 1.264,01.

Para conseguir ingresso a uma faculdade é necessário que o aluno seja aprovado no exame vestibular. A maioria dos brasileiros depende desta aprovação para fazer uma faculdade. Não é nada fácil, pois não se trata de um exame simplesmente aprovativo, mas sim de um exame competitivo.

O que é um exame aprovativo?
Exame aprovativo é o que presta um aluno em toda a sua carreira estudantil para ser aprovado. Basta tirar uma nota igual ou acima da exigida pela escola e o aluno é aprovado. Esta avaliação é muito precária, e um aluno consegue ser aprovado, mesmo que estude somente na véspera das provas, pratique o "decoreba" que não é um aprendizado, que use outros recursos auxiliares para ser aprovado, como refazer exames em recuperações sucessivas até a "dependência" e arrastar alguns anos a mais no seu curso, reclassificar em outra escola, transferir para escola de menor exigência, cursos supletivos, tudo dentro da lei. Fora da lei pode o aluno também ser aprovado se "colar" ou assinar provas e trabalhos escolares mesmo que não tenham sido feitos por ele.

Exame competitivo ou meritocrata é o que não depende individualmente da nota conseguida, mas sim da sua classificação entre as notas de outros concorrentes. Não há outros recursos como no aprovativo. É uma vez só. Mesmo que tenha tirado excelentes notas, se o concorrente tirar 0,01 ponto a mais que ele, acaba desclassificado.

A relação de candidatos por vaga demonstra uma batalha ao qual o filho não está acostumado. Pela Fuvest, se o seu filho quiser ser Oficial da Polícia Militar terá 74 concorrentes para sua vaga; para publicidade e propaganda, 40; para medicina e ciências médicas, 34; para psicologia, 24; para engenharia civil em São Carlos, 20; para direito, 18; e assim por diante...

A maioria dos candidatos não desenvolveu a suficiente responsabilidade e a disciplina para este exame. É um salve-se quem e como puder. Os mais bem preparados não precisam tanto dos pais nesta etapa quanto os não preparados, pois estes ainda têm que e o que estudar de última hora.

Devido à importância destes vestibulares, que podem comprometer o futuro profissional dos filhos, os pais têm mais é que viver em prontidão para atender o que eles pedirem.

O que os filhos menos precisam é de lamentações sobre o tempo perdido ou broncas pelas "águas passadas". Prontidão para servir de apoio logístico de transporte, estudo e até oferecer uma alimentação mais prazerosa. Regime, nem pensar. Para o filho basta o estresse que já está passando, então os pais não devem propiciar nada mais a preocupar além dos estudos. Esta não é ocasião oportuna para educar, mas sim ajudar o filho a sair deste sufoco.


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Como criar o hábito do diálogo com os filhos?


Uma das grandes maravilhas de ser humano é o seu poder de dialogar, trocar idéias e experiências, compartilhar emoções, negociar, discutir e ... amar.

Somos mais inteligentes do que falamos. Pois a fala é somente um dos meios de comunicação entre dois seres pensantes. Os surdos e mudos têm a linguagem dos sinais, regida pela LIBRAS, linguagem brasileira de sinais. Há especialistas em leituras labiais e em linguagens extraverbais.

Um nenê já gesticula, solta sons, acena, bate palmas, mexe a cabeça, sorri, fica sério, chora, resmunga antes mesmo de falar. É um fato universal, não importa a cultura. Para mim, o pensamento precede as palavras.

Em geral o bebê já conversa com sua mãe com sons, vogais e poucas consoantes, sem palavras formadas. Com 12 meses, já usa as primeiras quatro palavras. Com 21 meses, seu vocabulário já conta com 20 palavras; e eles entendem muito mais.

Se uma criança nascesse e não tivesse nenhum contato com humanos, como o herói de aventuras Tarzan, o homem macaco criado por Burroughs, ou Mowgli, idealizado por Rudyard Kipling, ela deixaria de desenvolver a área cerebral da fala e seus respectivos correlatos cerebrais, alguns dos quais impossíveis de serem recuperados totalmente posteriormente. É o que acontece com os sotaques das pessoas que aprendem outras línguas após a puberdade.

Para falar, um nenê tem que pensar. Quanto mais cedo pensar, mais vai querer falar, e quanto mais falar, mais vai ter que pensar. É por isso que um dos meios de aclarar, organizar e amadurecer as idéias e desenvolver os pensamentos é simplesmente falar o que estiver pensando. Não se fala uma idéia sem sentido, mas pensar sem sentido é muito comum.

Um dos grandes motivos do esfriamento dos relacionamentos entre pais e filhos é a falta de comunicação verbal entre eles, mesmo que estejam emitindo mensagens extraverbais o tempo todo.

Quando um pai chega em casa, irritado, cansado, preferindo descansar em frente da televisão, mesmo calado, ele está passando a mensagem de que não quer ninguém por perto.

Quando uma mãe chega falando em casa, reclamando da bagunça, direto a preparar algo para todos comerem, cobrando de tudo e de todos, ela já passou a mensagem da sua posição e ninguém gosta de ficar por perto.

Assim, cada vez mais todos acabam ficando mais distantes uns dos outros, mesmo que convivam numa mesma casa. O que deveria ser um happy hour vira uma tragic hour.

Algumas dicas emergenciais para que o companheirismo volte ao lar:

# Todos, ao chegarem em suas casas, têm meia hora para fazer o que quiserem, desde que não incomodem outros presentes;

# É da responsabilidade de quem ficou em casa deixá-la em ordem: exigências crescem de acordo com a idade. Não é tarefa de mãe arrumar bagunças de ninguém;

# O jantar deveria ser o happy hour: Não está com fome? Peça que todos se sentem junto, mesmo assim, pois o que importa é a companhia, a conversa, o alimento da alma;

# Quem não jantar na hora, vai ficar sem comer até a manhã do dia seguinte. Ninguém morre de fome em casa que tem comida, mas o comer a qualquer hora estraga qualquer qualidade de vida;

# Jantar não é hora de cobranças, mas sim de contar "causos" interessantes, piadas, aventuras, dar feedbacks do que está fazendo, perguntar como andam os projetos de cada um, compartilhar lembranças e sonhos;

# Quem não dedica um tempo para conversar, jogar papo fora, orientar, aconselhar, fazer cobranças e espera que tudo aconteça, nunca terá este tempo. Ninguém fabrica tempo, cada um tem o seu. Já não há mais tanto tempo para realizar todos os desejos;

# Após o jantar ninguém sai, nem assiste TV, nem usa o computador, nem dorme. É hora de fazer as obrigações. Não pode dormir enquanto não terminar. Nada de "amanhã cedo eu faço". Sacrifícios destes mais fortaleceram que mataram filhos. Se forem dormir, os pais têm que acordá-los para terminar;

# Pais bonzinhos são "bobinhos", pois estão financiando a falta de formação e de educação (formação do futuro cidadão ético). Pais poupadores, que não impõem o cumprimento das obrigações dos filhos nem cobram bons resultados podem formar "príncipes esperadores" de heranças e de prêmios sem comprar bilhetes no lugar de terem filhos empreendedores.


Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.
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Pais ocupados, filhos distantes



Vivemos um paradoxo inesperado. Trabalhamos tanto e conseguimos avanços tecnológicos incríveis para termos melhor qualidade de vida e tempo, mas temos menos tempo para nos dedicar à família. Muitos pais ocupados sofrem na pele com seus filhos adultos, jovens, adolescentes, ou crianças o não ter compartilhado da vida deles. Várias pesquisas entre os homens de sucesso mostram a distância que existe entre o que vivem e o que gostariam de viver com os seus filhos.

Entretanto, há pais que, mesmo tão ocupados nos seus negócios, seus filhos não lhes são tão distantes nem tão dependentes, como a maioria dos seus colegas e amigos são. Qual o segredo destes pais? São pais de Alta Competência. São pais dedicados também à família, não só aos seus negócios. Uma dedicação que vem de sua disposição interna e disponibilidade externa por terem colocado a educação dos filhos como prioridade.

A maioria coloca os negócios como prioridade em detrimento dos filhos. Assim negligenciam a vida, pois o viver é mais importante do que o negócio. O negócio foi criado e desenvolvido pelas mentes brilhantes dos humanos para melhorar a sobrevivência e assegurar a perpetuação da espécie.

Os pais de Alta Performance sabem da importância dos negócios, mas não são assimilados por eles: eles os assimilam para melhorar suas vidas e a dos outros. Quem vive para os negócios não é dono de si mesmo, mas sim escravo deles. E quando mais precisam da vida é que estes escravos dos negócios se dão conta do quanto deixaram de viver em suas famílias. Um infarto no estrangeiro, um acidente numa estrada longínqua, ou mesmo um filho envolvido com drogas ou uma gravidez precoce faz qualquer profissional rever sua vida.

Bons pais têm a noção da sustentabilidade de suas vidas. Escrever um livro, plantar uma árvore, ter um filho são nada mais do que nossas vidas continuarem mesmo depois de nossas mortes.

Os avanços tecnológicos trouxeram também o consumismo, o estresse, a falta de tempo... Falta de tempo? Acredito que nem tanto. Vivemos é em um mundo diferente. Temos tudo para poupar tempo. Revivemos amizades a um simples toque de teclado adentrando no mundo virtual. Encontramos tantos amigos num dia só que no passado levaríamos “séculos” para encontrá-los pessoalmente.

Os pais que dizem não ter tempo para os filhos estão vivendo a contradição de querer encontrar o tempo passado como seus pais e ancestrais faziam (sentarem juntos, jogarem papo fora, brincarem com ou lerem para os seus filhos etc). Cada pai pode falar com seus filhos no momento que quiser via celular, Orkut, Skype, MSN, torpedos, Twitter etc. Estes todos são instrumentos são do tempo presente para contatar as pessoas e não o contrário.

Pais de Alta Performance acompanham não só passo a passo seus negócios como também o caminhar e o desenvolver dos filhos na escola e dentro de casa. Basta um clicar e ele tem ao seu alcance as notas que não o surpreenderão no final do ano. Uma exigência e os filhos enviam mensagens pelo twitter resumindo a essência de cada aula que tiveram no dia, usando as suas próprias palavras. Para construir estas mensagens, o filho terá de transformar as informações recebidas do professor em conhecimento. Serve de resumo para as provas mensais.

Seu filho está preocupado ou sofrendo? Envie-lhe um torpedo perguntando como está e exija resposta mais longa do que um “tudo bem”, para agendar um encontro, quem sabe numa lanchonete, para almoçarem juntos e compartilharem este momento que pode ser o ponto de virada entre o bom e o mal resultado...

Afinal, são os filhos que vão nos sustentar na velhice, nas doenças da longevidade, além de perpetuar o nosso DNA pelo mundo afora.


Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.
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Passeio no circo



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Que tipo de pai ou mãe você é.

Esse teste vai revelar que tipo de pai ou mãe você é.

Clique nos links abaixo e faça o download para o seu computador.

O Teste:
http://www.4shared.com/document/wGgaZC6i/TESTE.html

O resultado:
http://www.4shared.com/document/OggTRS1g/Resultado_Pais.html

Só é para imprimir o resultado, pois esse deverá ser entregue por seu filho ao Professor João Victor no encontro semanal que acontece na escola.

João Victor
http://programaescoladavida.blogspot.com
87 8839-3796
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Dez regras fáceis de como criar um delinquente


A educação dos filhos
O fator mais importante na educação é conquistar os filhos.

Há alguns anos a polícia de Houston, no Texas, Estados Unidos, publicou o que chamou de “Dez Regras Fáceis de Como Criar um Delinquente”. É interessante refletir sobre elas, especialmente os pais e os educadores. Para isso, vamos transcrevê-las:

1. Comece na infância a dar ao seu filho tudo o que ele quiser. Assim, quando crescer, ele acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que ele deseja.

2. Quando ele disser nomes feios, ache graça. Isso o fará considerar-se interessante.

3. Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa. Espere até que ele chegue aos 21 anos, e “decida por si mesmo”.

4. Apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas. Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar sobre os outros toda a responsabilidade.

5. Discuta com frequência na presença dele. Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.

6. Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser.

7. Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto. Negar pode acarretar frustrações prejudiciais.

8. Tome partido dele contra vizinhos, professores, policiais (Todos têm má vontade para com o seu filho).

9. Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa: Nunca consegui dominá-lo.

10. Prepare-se para uma vida de desgosto.

Sem dúvida, esta é uma lista, fruto da experiência de quem trata com jovens “problemáticos” e que não pode ser desprezada. Fica cada vez mais claro que o aumento da delinquência juvenil é diretamente proporcional à destruição dos lares e das famílias. É muito fácil verificar que, na grande maioria dos casos, o “jovem problema” tem atrás de si “pais problemas”.
A vida familiar é o “arquétipo” que Deus instituiu para o homem viver e ser feliz na face da terra.
Quanto mais, portanto, as santas leis de Deus, em relação à família, forem desrespeitadas e pisadas pelos homens, tanto mais famílias destroçadas teremos, e tanto mais lágrimas rolarão dos olhos dos pais e dos filhos. Ninguém será feliz sem obedecer às leis de Deus. Antes de serem leis divinas elas são leis naturais. E a natureza não sabe perdoar quem se põe contra ela.
No capítulo 30 do Eclesiástico, a Palavra de Deus fala aos pais sobre a sua enorme responsabilidade na educação dos filhos. Ele diz: “Aquele que ama o seu filho corrige-o com frequência, para que se alegre com isso mais tarde” ( 30,1).
Infelizmente são muitos os pais que não corrigem os seus filhos: ou porque são relapsos como pais ou porque também precisam de correção, já que também não foram educados.
Mais à frente esse mesmo livro diz: “Aquele que estraga seus filhos com mimos terá que lhes curar as feridas” (30,7). Essa palavra é pesada: “estraga com mimos”. A criança mimada torna-se problema; pensa que o mundo é dela e que todos devem servi-la. Não há coisa pior para um filho. Isso ocorre muito com o filho único, objeto de “todas” as atenções e cuidados dos pais, avós e tios. Aí é preciso uma atenção especial!
“Um cavalo indômito torna-se intratável, a criança entregue a si mesma torna-se temerária” (idem 30,8).
Não pode haver mal maior do que deixar uma criança abandonada, materialmente, mas principalmente na sua educação.
“Adula o teu filho e ele te causará medo”, diz o Eclesiástico (30,9).
“Não lhes dê toda a liberdade na juventude, não feches os olhos sobre as suas extravagâncias” (idem, 30,11).
Muitos pais, vendo os filhos errarem, não os corrigem. Temos que ensiná-los a usar a liberdade com responsabilidade. E não lhes dar “toda” liberdade.
Vi certa vez uma frase, em um adesivo de automóvel, que dizia: “Adote o seu filho, antes que o traficante o faça”. De fato, se não conquistarmos os nossos filhos com amor, carinho e correção sadia, eles poderão ir buscar isso nos braços de alguém que não convém. É preciso que cada lar seja acolhedor para o jovem, para que ele não seja levado a buscar consolo na rua, na droga, na violência... fora de casa.
O fator mais importante na educação é que os pais saibam conquistar os filhos; não com dinheiro, roupa da moda, tênis de marca, etc, mas com aquilo que eles são; isto é, a sua conduta, a sua moral íntegra, a sua vida honrada e responsável. O filho precisa ter “orgulho” do pai, ter “admiração” pela mãe, ter prazer de estar com eles, ser amigo deles. Assim ele ouvirá os seus conselhos e as suas correções com facilidade.
Sobretudo é primordial o respeito para com o filho; levá-lo a sério, respeitar os seus amigos, as suas iniciativas boas, etc. Se você quer ser amigo do seu filho, então deve tornar-se amigo dos seus amigos e nunca rejeitá-los. Acolha-os em sua casa.
Diante dos filhos os pais não devem ser super-heróis que nunca erram. Ao contrário, os filhos devem saber que os seus pais também erram e que também têm o direito de ser perdoados. E, para isso, os genitores precisam aprender a pedir perdão para os filhos quando erram. Não há fraqueza nisso, e muito menos isso enfraquecerá a autoridade deles de pais. Ao contrário, diante da humildade e da sinceridade dos pais, a admiração do filho por eles crescerá. Tudo isso faz o pai “conquistar” o filho.
O educador francês André Bergè diz que os defeitos dos pais são os pais dos defeitos dos filhos. Parafraseando-o podemos afirmar também que as virtudes dos pais são os pais das virtudes dos filhos. Não é sem razão que o povo afirma que filho de peixe é peixinho. Isso faz crescer a nossa responsabilidade.

É importante que os pais saibam corrigir os filhos adequadamente, com firmeza é certo, mas sem os humilhar. Não se pode bater no filho, não se pode repreendê-lo com nervosismo nem o ofender na frente dos amigos e irmãos. Isso tudo humilha o filho e o faz odiar os pais. Conquiste o filho, não com dinheiro, mas com amor, vida honrada e presença na sua vida. E, sobretudo, leve-o para Deus, com você! São Paulo diz aos pais cristãos:
“Pais, não deis a vossos filhos motivo de revolta contra vós, mas criai-os na disciplina e correção do Senhor” (Efésios 6,4).

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
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Infra estrutura

Infra estrutura da EREMPOSC - ESCOLA DE REFERÊNCIA PROFESSORA OSA SANTANA DE CARVALHO de Petrolina - Pernambuco.



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Como ajudar na rotina escolar


O Brasil é um país onde os pais participam pouco da vida escolar dos filhos. Segundo pesquisa da OCDE (organização que reúne as nações mais industrializadas), esse é um dos fatores que explicam o baixo desempenho acadêmico dos estudantes brasileiros. De acordo com o trabalho, existe uma relação direta entre o engajamento das famílias no processo de aprendizado e os bons resultados escolares. Os melhores exemplos nesse campo vêm de países asiáticos, como Japão e Coréia do Sul, onde as mães chegam ao extremo de fazer cursos para aprender a lição dos filhos. A experiência oriental, que tem contribuído para colocar tais estudantes entre os melhores do mundo, serve de alerta para os pais dos 30 milhões de brasileiros que voltam às aulas em fevereiro.

Com o objetivo de reunir sugestões sobre como a família pode ajudar, VEJA entrevistou o professor Harris Cooper, diretor de um instituto voltado para pesquisas sobre educação na Duke University, nos Estados Unidos. Há duas décadas, Cooper se dedica a estudar os efeitos positivos da participação dos pais na vida escolar. Nesta reportagem, ele dá idéias práticas com base em seus últimos trabalhos sobre o tema. Também foram convidadas a opinar cinco das melhores escolas de ensino fundamental do Brasil, segundo ranking publicado por VEJA. Elas estão de acordo em relação à dose adequada de ajuda familiar nos estudos. Eis o resultado:

O QUE O PROFESSOR HARRIS COOPER SUGERE PARA QUE OS PAIS PARTICIPEM DAS TAREFAS ESCOLARES
• Garantir que não faltem em casa livros, um bom dicionário e espaço tranqüilo para realizar o dever
• Mostrar-se entusiasmados em relação às tarefas dos filhos. Segundo pesquisas, isso ajuda a fazê-los encarar o dever como uma atividade prazerosa
• Fazer a criança perceber que suas tarefas têm aplicação na vida prática. Por exemplo: ao consultar seu saldo bancário, mostrar como se usa a matemática para conferir a conta
• Ao ter a ajuda requisitada, apenas dar sugestões de como resolver a questão. Está provado que essa é uma estratégia mais eficiente do que revelar a resposta
• Se a criança demonstrar sinais de exaustão, sugerir um intervalo para o descanso antes da conclusão da tarefa

O QUE AS ESCOLAS OUVIDAS POR VEJA FALAM SOBRE DEVER DE CASA
Como elas acham que os pais podem auxiliar nas tarefas escolares
Primeiro, os pais devem estimular os filhos a ter uma rotina de estudos em casa. Outra medida de efeito positivo é que demonstrem interesse pelas tarefas. Em relação à ajuda na realização dos deveres, o consenso é que os pais desempenhem o papel de orientadores. Ao serem solicitados, eles devem indicar livros e sites para pesquisa. Também podem fornecer pistas sobre a resolução de um problema. "Dar a resposta certa, jamais", dizem os educadores ouvidos por VEJA.
Quanto tempo os estudantes devem dedicar aos deveres, segundo as escolas entrevistadas
Da 1ª à 4ª série, no máximo duas horas. Da 5ª à 8ª série, o limite é de três horas.

Brincadeira sem graça
Apelidos e implicâncias entre colegas fazem parte da vida escolar. O que preocupa os especialistas é quando esse tipo de atitude descamba para a agressão física e moral, com um bode expiatório definido e por longo período. A essa prática dá-se o nome de bullying, palavra importada do inglês que designa um fenômeno bastante presente em escolas dos Estados Unidos. No Brasil, a pesquisa mais recente sobre o assunto foi feita pela Abrapia – associação voltada para estudos sobre a infância e a adolescência – em escolas do Rio de Janeiro. O trabalho concluiu que 40% dos entrevistados praticam ou sofrem bullying no ambiente escolar. Entre os colégios ouvidos por VEJA, alguns já têm programas para enfrentar o problema. No Neo Planos, do Recife, os professores recebem treinamento para lidar com casos de bullying. No Colégio Porto Seguro, em São Paulo, pais e alunos participam de palestras informativas sobre o tema.

A especialista Cleo Fante, autora do livro Fenômeno Bullying, formulou um manual que reúne os sinais observados com maior freqüência nas vítimas desse tipo de prática. Eis alguns:

• O estudante prefere ficar trancado no quarto a sair com os amigos
• Ele raramente é convidado para uma festa da escola
• Seu desempenho escolar apresenta piora
• Pede ao pais que o troquem de escola sem uma razão convincente
• Antes de ir ao colégio, sua muito e tem dores de barriga ou de cabeça
• Ele manifesta o desejo de mudar algo em sua aparência
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As atitudes dos Pais em relação à Educação dos Filhos


Sabe-se que é para a vida que um filho é criado e há que se considerar, então, que regras ou receitas não existem para seguir, nem rígidas e nem pré-estabelecidas na tentativa de se obter êxito na boa educação de uma criança.
De modo geral, uma mulher chega a ser mãe sem ter se preparado fundamentalmente para sê-lo, dessa maneira, as receitas também de nada serviriam para tentar moldar os descendentes de quem se encarrega desta louca e maravilhosa tarefa.
É fato que a criança sofre influência das pessoas que a cercam. Essa influência acontece de forma natural, e, geralmente, inconsciente. Para as crianças, os adultos são modelos de comportamento e a forma como agem diante de situações boas, prazerosas ou situações difíceis, complicadas, é um referencial fundamental para sua formação.
Em muitos casos, a falta de tempo dos pais causa graves problemas dentro do lar. Alguns pais não sabem nada sobre seus filhos, vivem ausentes de casa. Não têm tempo para conversar com as crianças. Os filhos não percebem a casa como um lar, apenas moram nela.
Outros pais, não percebem que protegem demais. Eles tentam resolver todos os problemas dos filhos, se apegam excessivamente eles e, às vezes, consideram que os filhos não conseguirão enfrentar determinadas situações ajudando mais do que precisariam. Isso torna os filhos dependentes, precisando de atenção e ajuda constante de outras pessoas.
Há também aqueles pais autoritários, dominadores, exigentes. Esses ajudam a criar filhos impulsivos e agressivos, desenvolvendo neles uma personalidade insegura e instável. Desse modo eles terão dificuldades para se adaptarem aos grupos de amigos, às brincadeiras, dificultando suas amizades.
Outro caso é o de pais que tudo permite. Estes pais mimam demais os filhos e admitem seus caprichos. As crianças tornam-se egoístas e ficam esperando dos outros uma atenção contínua, não conseguem aceitar frustrações e reagem com impaciência e agressividade.

A indiferença de alguns pais para com os filhos é um fato impressionante. Esses pais não dão mostras de carinho e afeto. As crianças ficam tristes e fogem da convivência com os outros, têm dificuldades em relacionar-se porque não tiveram a base de afeto necessária para isso. Agem com os companheiros com a mesma frieza com que são tratados. Muitas vezes, essa indiferença significa uma rejeição aos filhos e os pais os tratam com prepotência e insensibilidade. Isso diminui a auto-estima das crianças e resulta, mais tarde, em atitudes anti-sociais e agressivas.
Está comprovado que, se as relações familiares, entre pai e mãe, entre pais e filhos e entre irmãos forem adequadas, os filhos conseguirão adaptar-se mais facilmente à convivência social fora de casa.
Para os pais demonstrarem carinho com os filhos não precisam renunciar a exigir coisas deles. As próprias crianças demonstram que querem que os pais exijam delas, quando recebem menos atenção sentem-se menos queridas. Com carinho, os pais devem ter para com os filhos uma exigência compreensiva, ou seja, ser ao mesmo tempo compreensivos e exigentes. A compreensão sem exigência cria pais permissivos, e a exigência sem compreensão cria pais autoritários.

Por: Sonia das Graças Oliveira Silva
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Papel dos Pais na Educação



Diante de várias mudanças ocorridas na sociedade, com tantas informações e avanços tecnológicos, é possível observar também uma inversão de papéis e valores, onde a família ganha uma nova configuração, a mulher conquista cada vez mais seu lugar no mercado de trabalho, a criança também muda e conseqüentemente o aluno e a escola.

Os pais reagem diante dessas mudanças protegendo excessivamente seus filhos em vez de cultivar suas aptidões. Isto é uma realidade da família atual, como os pais passam pouco tempo com os filhos a educação oferecida muitas vezes é repleta de proteção, e esta nova configuração de família acaba por atribuir à escola o papel de educar. Sendo que a educação precisa acontecer no contexto familiar, é aí que os conceitos e valores são transmitidos de pais para filhos e ao contexto escolar cabe ampliar essas ações iniciadas na família.

A constância é algo importante no contexto familiar, os filhos necessitam da firmeza vinda de um “não”, isto é que vai lhes proporcionar facilidade ao lidar com a frustração, inerente a todas as pessoas em todo o decurso da vida.

Ao colocar as tarefas e os limites para os filhos quanto ao dinheiro, ao tempo, o respeito ao próximo, é necessário que os pais observem suas próprias posturas, uma vez que a criança aprende pelo modelo do adulto, e as atitudes valem mais que palavras.

São através de atitudes simples que os pais proporcionam o senso de responsabilidade aos filhos, como por exemplo, solicitá-los para ajudar a guardar os brinquedos, a roupa limpa. Essa responsabilidade reivindicada desde cedo pode auxiliar a criança a se sobressair na escola e na vida.

Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola
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PRIORIDADES



1 - Primar pela qualidade do trabalho: estrutura física de pessoal, de recursos didáticos e pedagógicos;

2 – Incentivo à formação do Protagonismo Juvenil;

3 – Melhorar os índices de aprendizagem;

4 – Aprovação dos alunos em concursos externos, inclusive o vestibular;

5 – Incorporar os quatro pilares da educação: Conhecer, Saber Fazer, Conviver e Ser;

6 – Formação continuada tendo como foco a Educação Interdimensional, o Protagonismo Juvenil e TEAR;

7 – Desenvolver uma postura empreendedora, gerenciando valores morais e bem materiais;

8 – Garantir o envolvimento de parceiros internos e externos na execução das ações, utilizando os instrumentos listados nas estratégias;
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PREMISSAS

1 – Protagonismo Juvenil
Jovem comprometido com sua formação pessoal (construção de seu projeto de vida)

2 – Formação Continuada
Educadores refletindo, de forma contínua, sobre sua prática docente.


3 – Atitude Empresarial
Os resultados obtidos pela Escola sendo validados pela satisfação da comunidade e dos parceiros.


4 – Co-Responsabilidades
Ações compartilhadas, com parceiros internos e externos.
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VALORES

Inovação – Desenvolvimento de ações empreendedoras e reflexivas com foco nos resultados.

Qualidade – Ter atitudes eficazes na prestação de serviços destinados à comunidade.

Democratização – Gestão colegiada e transparente com igualdade de oportunidades.

Responsabilidade – Ações compartilhadas para planejamento e execução das metas almejadas.

Ética – Aceitação das diferenças a partir do respeito mútuo, visando o bem comum, a valorização humanística e a confiabilidade.

Solidariedade – Vivência harmoniosa, primando pela equidade e cidadania.

Disciplina – Aprimoramento de valores morais e (re) definição de limites. “Educando pelo exemplo”.

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VISÃO

Ser reconhecida no Estado de Pernambuco e no Brasil, como referência em Ensino Médio Público de Excelência, formando o jovem autônomo, crítico e empreendedor, capaz de atuar como cidadão solidário e como profissional competente.

“Construindo conhecimentos, formando cidadãos.”

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Onde tudo começou...


A origem do nome da escola foi em homenagem justa à professora Osa Santana de Carvalho, semeadora do progresso educacional em nosso município. Filha de Emídio Alves Santana e Mabel Pereire Santana, nascida em Petrolina-PE em 1919, diplomada pela Escola Normal Nossa Senhora Auxiliadora. Em 14.02.1948 ingressou no Magistério Primário de Pernambuco pelo Ato 939. Iniciou sua profissão na vila de Afrânio onde permaneceu por 5 anos e 02 meses. Prosseguindo suas atividades exerceu função de magistério em escolas isoladas.
Atingindo promoção automática em 1966 passou a dirigente escolar pelo Ato 3268, atuando ainda como especialista em Educação. A luta por melhores condições para as crianças sob sua direção e sua competente administração ficaram marcadas em muitas vida. Para Professora Osa, o ideal de quem trabalha é sempre enobrecer e foi exatamente no Magistério que encontrou-se consigo mesma.
Coube a Professora Osa ser a semeadora do progresso educacional que chegava de mansinho, passo a passo. A sua semente germinou e desenvolveu, sendo hoje zelada e cuidada por outras mãos. Cada coração aqui presente é uma parcela dessa contribuição.
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MISSÃO

Preparar o jovem para o mundo acadêmico, mercado de trabalho e pleno exercício da cidadania, atuando como fonte de inovação em conteúdo, método e gestão, atendendo em regime semi–integral oportunizando a educação profissional.
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Pensamentos



"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.

Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente.
Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar
muito novo.

Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra
poder aproveitar sua aposentadoria.

Aí você curte tudo, faz festas e se prepara pra faculdade. Você vai pro
colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma
responsabilidade, se torna um bebezinho de colo,volta pro útero da mãe,

passa seus últimos nove meses de vida flutuando....
E termina tudo com um ótimo orgasmo!!!
Não seria perfeito?"
Charles Chaplin

"Todo mito é perigoso porque induz o comportamento e inibe o pensamento. O cientista virou um mito.
Existe uma classe especializada em pensar de maneira correta (os cientistas), os outros indivíduos são liberados da obrigação de pensar e podem simplesmente fazer o que os cientistas mandam. Antes de mais nada, é necessário acabar com o mito de que o cientista é uma pessoa que pensa melhor do que as outras".
Rubens Alves

" Cada dia é o dia do julgamento, e nós, com nossos atos e nossas palavras, com nosso silêncio e nossa voz, vamos escrevendo continuamente o livro da vida. A luz veio ao mundo e cada um de nós deve decidir se quer caminhar na luz do altruísmo construtivo ou nas trevas do egoísmo. Portanto, a mais urgente pergunta a ser feita nesta vida é: O que fiz hoje pelos outros?"
Martin Luther King

"Jamais permita que suas glórias sejam maiores que seus sonhos".
Edson de Godoy Bueno - Amil

"Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas".
Clarice Lispector

"Que mais o Criador pode ver com tanto prazer do que uma criatura alegre?"
Gotthold Ephraim Lessing

"Ser livre é com freqüência estar sozinho".
W.H. Auden

"Antes de te jogares no perigo, deves prever e temer. Mas, uma vez nele, só te resta menosprezá-lo".
François de Salignac Fénelon

"Há pessoas que têm dinheiro e pessoas que são ricas".
Coco Chanel

"Justo e honrado é o homem que mede os seus direitos com a régua de seus deveres".
Jean-Baptiste-Henri Dominique Lacordaire

"O paraíso é o lugar onde estou".
Voltaire

"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada". Clarice Lispector

"Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação, não teria igual perfume?"W. Shakespeare


"Não possuir algumas das coisas que desejamos é parte indispensável da felicidade".
Bertrand Russell

"Um poeta é um mundo encerrado num homem”.
Victor Hugo

"Aquele que não pode perdoar destrói a ponte sobre a qual ele mesmo deve passar".
Geoge Herbert

"Nada é feliz sob todos os aspectos".
Horácio

"Aguardar até saber o bastante para agir é condenar-se à imaturidade".
Jean Rostand

"O sucesso normalmente contempla aqueles que estão ocupados demais para procurar por ele".
Henry David Thoreau

“Prefiro os que me criticam porque me corrigem aos que me adulam porque me corrompem".
Santo Agostinho

"Quem conhece o outro é sábio; quem conhece a si mesmo é iluminado. Quem vence o outro é forte. Quem vence a si mesmo é invencível".
Lao Tsé

"O que conduz o mundo é o espírito e não a inteligência".
Antoine de Saint-Exupéry

"O que nos salva é dar um passo e outro ainda".
Antoine de Saint-Exupéry

"Só quem tem a paciência de fazer as coisas simples com perfeição, adquire a capacidade de fazer as coisas difíceis com facilidade".
Friedrich Shiller

"Não somos o que devíamos ser, não somos o que desejamos ser, não somos o que iremos ser, mas graças a Deus, não somos o que éramos".
Martin Luther King
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Como passar em concursos e vestibular


Visite o site de William Douglas:
http://www.williamdouglas.com.br/



























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Exemplos de vida de um mendigo de rua

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Bullying: Como reconhecer agredido e agressor?


Por Içami Tiba

Bullying é uma ação abusiva de uma pessoa mais forte para uma mais fraca que não se defende, escondido dos adultos ou pessoas que possam defendê-la.
Esta ação abusiva do bullying é caracterizada por agressão e violência física, constrangimento psicológico, preconceito social, assédios, ofensas, covardia, roubo, danificação dos pertences, intimidação, discriminação, exclusão, ridicularização, perseguição implacável, enfim: tudo o que possa prejudicar, lesar, menosprezar uma pessoa que se torna impotente para reagir e não revela a ninguém para não piorar a situação.
O agressor é ou está mais forte no momento do bullying, tanto física e psíquica quanto socialmente. Sua vítima, que é ou se encontra impotente para reagir sozinha, precisa de ajuda de terceiros. Além disso, o agressor usa de sua extroversão, da facilidade de expressão, da falta de caráter e ética, de fazer o que quer ignorando a transgressão ou contravenção e abusa do poder de manipulação de outras pessoas a seu favor. O agressor se vale das frágeis condições de reação da vítima e ainda o ameaça de fazer o pior caso ele conte para alguém. Assim, a vítima fica sem saída: se calar, o bullying continua, se tentar reagir, a agressão pode piorar. O número de agressores é geralmente menor que o das vítimas, pois cada agressor produz muitas vítimas.
A vítima é geralmente tímida, frágil e se apequena diante do agressor. Ela tem poucos amigos e os que têm são também intimidados e ameaçados de serem os próximos a sofrerem o bullying, apresenta alguma diferença física, psicológica, cultural, racial, comportamental e/ou algo inábil (destreza, competência etc.).
Mesmo que a vítima não fale, seu comportamento demonstra sofrimento através da perda de ânimo e vontade de ir para a escola (se o bullying lá ocorreu), da simulação de doenças, das faltas às aulas, dos abandonos escolares, da queda do rendimento escolar, do retraimento em casa e na sala de aula, da recusa de ir ao pátio no recreio, de hematomas ou outros ferimentos, da falta ou danificação do seu material pessoal e escolar etc.
Os futuros de todos se comprometem se o bullying não for combatido assim que descoberto. Os agressores, que já vinham em geral de famílias desestruturadas, tendem a manter na sociedade o comportamento anti-social desenvolvidos na escola, tornando-se contraventores e prejudiciais à sociedade. Os agredidos levam suas marcas dentro de si prejudicando seu futuro com uma desvalia e auto-estima baixos, alguns tornam-se revoltados e agressivos, vingando-se ao cometer crimes sobre inocentes da sociedade e até mesmo tornando-se contraventores.
Tanto a escola quanto os pais têm de ficar atentos às mudanças de comportamentos das crianças e dos jovens. Não se muda sem motivo, tudo tem uma razão de ser. Nenhum adulto pode instigar a vítima a reagir sozinho. Se ela pudesse já o teria feito. Foi por autoproteção que ela nada fez nem contou a ninguém.
Para o trabalho de prevenção e atendimento ao bullying sugiro quatro frentes:
Com as testemunhas: estimular a delação saudável, explicando que o silencioso é conivente e cúmplice do agressor. Garantir proteção e sigilo às testemunhas, que permanecerão no anonimato, aceitando seus telefonemas, e-mails, MSN, bilhetes ou pessoalmente as indicações dos agressores.
Com as vítimas, mantendo-as sob vigilância “secreta” sob a atenção de todos os adultos da escola e adolescentes voluntários neste ato de civilidade no combate ao bullying. É perda de tempo esperar que as vítimas venham a reclamar dos seus agressores. É também uma conivência e cumplicidade com o agressor.
Com os agressores, é necessário aplicar o princípio das conseqüências que são medidas tomadas pelas autoridades educacionais que favoreçam a educação. O simples castigo não educa. O agressor identificado deve fazer trabalhos comunitários dentro da escola, como auxiliar em algum setor que tenha que atender às necessidades das pessoas. Pode ser numa biblioteca, na cantina da escola, enfermaria ou setor equivalente etc. No lugar de agredir a vítima, ele deverá cuidar dela. Quem queima mendigos deve trabalhar com queimados, fazendo-lhes curativos e não ir simplesmente para a cadeia. Isso deve ser feito durante o recreio ou intervalo, usando o uniforme usual do setor.
Integração entre escola e pais, tanto do agressor quanto da vítima: quanto mais se conhece as pessoas, mais elas se envolvem e menos coragem têm para fazer mal umas às outras. Mudanças destes alunos para outras escolas não são indicadas. Todos aprenderão na correção dos erros praticados e não através dos erros cometidos.
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